O abandono afetivo é um tema delicado e complexo, que pode causar grandes impactos emocionais! Infelizmente, essa situação é mais comum do que se imagina e, muitas vezes, acaba resultando em um processo judicial por danos morais. Saiba como o Abandono afetivo pode gerar indenização por danos morais, neste artigo.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),11 milhões de mulheres criam seus filhos sozinhas no Brasil.
Neste artigo, vamos explorar mais sobre o tema e entender como funciona a possibilidade de indenização por danos morais em casos de abandono afetivo.
O que é abandono afetivo?
O abandono afetivo pode ser definido como a falta de cuidado, atenção, amor e proteção por parte dos pais ou responsáveis. Essa falta de afeto pode se manifestar de diversas formas, como a ausência física, a falta de comunicação, o descaso com a educação e o bem-estar da criança ou do adolescente.
Essa ausência pode ter graves consequências emocionais e psicológicas para a pessoa abandonada, especialmente quando ocorre na infância, confira:
Desconfiança exagerada;
Incapacidade ou dificuldade para demonstrar afeto;
Depressão e ansiedade;
Necessidade de satisfazer os demais, colocando em risco sua saúde mental;
Ciúmes excessivo e comportamento possessivo;
Carência intensa;
Incapacidade de gerir emoções, podendo apresentar humor volátil;
Dificuldade para lidar com adversidades e superar desafios;
Baixa autoestima e autodepreciação.
Abandono afetivo pode gerar indenização por danos morais?
A Constituição Federal garante a proteção à dignidade da pessoa humana e, por isso, casos de abandono afetivo podem ser considerados violações a esse direito fundamental.
Por isso, é possível entrar com uma ação judicial por danos morais, com o objetivo de buscar uma indenização pelo sofrimento emocional causado pela ausência de afeto.
Para que o processo seja aceito, é necessário comprovar o abandono afetivo por meio de provas, como testemunhas, fotos, documentos e relatórios psicológicos.
Além disso, é importante lembrar que o processo pode ser bastante delicado e pode envolver emoções intensas, por isso é importante contar com o acompanhamento de um advogado especializado.
Quando a indenização é concedida, ela pode ser destinada a cobrir gastos com tratamentos psicológicos, além de compensar o sofrimento emocional causado pela falta de afeto. É importante lembrar que a indenização por danos morais varia de acordo com cada caso e não há um valor fixo a ser pago.
Advogado: grande aliado no processo!
O advogado pode ser um grande aliado na busca por justiça e na proteção dos direitos da pessoa abandonada. Ele pode ajudar a entender as possibilidades jurídicas para solucionar o problema, indicando o melhor caminho a ser seguido de acordo com cada caso específico.
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